THEMÍSTOCLES MANDA DIRETA PARA CIRO

Emedebista critica postura do Progressistas (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O deputado estadual e presidente da Assembleia Themístocles Filho (MDB) falou nesta quarta-feira (31) sobre a carta em que o Progressistas do senador Ciro Nogueira propõe uma série de mudanças de postura na nova gestão do governador Wellington Dias (PT). De forma bem direta, ele afirmou que o documento assinado pelo deputado estadual Júlio Arcoverde e pelo próprio Ciro Nogueira teria sido muito bem-vindo durante a campanha eleitoral.

Themístocles disse que quando se vai para uma eleição é preciso dizer o que quer fazer durante a eleição e não depois. "Aquele documento seria bem-vindo durante a eleição. Tem que perguntar aos eleitores [se é oportuno cobrar só agora]. Quando a gente vai para uma eleição, a gente diz o que quer fazer. Quando eu vou para uma eleição eu digo o que eu vou fazer durante a eleição, não é depois não. Esse discurso deveria existir nas eleições", afirmou.

Júlio Arcoverde assinou a carta com Ciro (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

A CARTA
Depois de se reeleger senador na chapa do governador Wellington Dias (PT), Ciro Nogueira resolveu entregar, na terça-feira (30), uma carta propondo que o governo do estado reduza o tamanho da máquina pública acabando com o exorbitante número de unidades gestoras, cortando despesas desnecessárias, pedindo a conclusão de obras importantes que estão paradas, além de uma série de outras medidas. O conteúdo da carta praticamente reproduz o que foi exaustivamente criticado pela oposição ao longo dos últimos meses.

Leia aqui a Carta do Progressistas ao Piauí na íntegra!

Ao cobrar solução em vários pontos e exigir mudança de atitude, o Progressistas reconhece desmandos, erros e deficiências do atual governo. A intenção é que, mudando de postura, Wellington Dias consiga dar eficiência à gestão nos próximos quatro anos. O documento "Carta do Progressistas ao Piauí" foi recebido de forma positiva por lideranças da oposição, mas a pergunta que mais circula no meio político tem sido: por que não fizeram antes?

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