O ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou nesta sexta-feira (28) o afastamento imediato, inicialmente por seis meses, do governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel (PSC) do cargo por irregularidades na saúde. Ele e mais oito pessoas, incluindo a primeira-dama Helena Witzel, também foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por corrupção e são alvos de operação da Polícia Federal nesta sexta.
Nessa mesma operação, a PF cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão no Rio, Espírito Santo, São Paulo, Minas Gerais, Alagoas, Sergipe, Piauí e no Distrito Federal. Não há ordem de prisão contra o governador. A ação é um desdobramento da operação Placebo, que apura esquema de corrupção com recursos públicos da saúde no governo do Rio de Janeiro.
A defesa de Witzel disse ao site G1 que "recebe com grande surpresa a decisão de afastamento do cargo, tomada de forma monocrática e com tamanha gravidade".
Na operação desta sexta, são cumpridos 17 mandados de prisão, sendo seis preventivas e 11 temporárias, e 72 de busca e apreensão. Um dos presos é o pastor Everaldo Pereira, presidente nacional do PSC. Everaldo foi candidato a presidente da República em 2014.
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