O ex-deputado federal B. Sá esteve na Assembleia Legislativa do Piauí nesta terça-feira (26) para prestigiar a posse do filho Bessah Araújo (Progressistas), que assumiu o mandato na condição de suplente. A posse só foi possível graças a uma articulação política do senador Ciro Nogueira (Progressistas) com o prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB).

O prefeito chamou o deputado Júlio Arcoverde para assumir uma secretaria municipal, o que abriu vaga para Bessah na Alepi, já que o governador assumiu o quarto mandato dizendo que não vai abrir espaço para suplentes no Legislativo estadual. Perguntado se a decisão do governador Wellington Dias (PT) causou insatisfação em seu grupo político, B. Sá disse que ela causou perplexidade, já que seu filho ficou na primeira suplência da coligação do petista.

"Nenhuma insatisfação. Houve para nós uma certa dose de perplexidade. Porque até que compreendíamos. Da outra vez o B.Sá ficou na 12ª suplência e nós nem esperávamos [que ele fosse chamado]. Nunca pressionamos o governador em momento nenhum e de repente ele entrou. E agora ficou na primeira suplência e nós ficamos na expectativa de que ele entraria, até porque tinha três do partido do governador atrás dele", falou.

Apesar de admitir a perplexidade, o ex-deputado federal disse que entende a decisão do governador de não fazer acréscimos nesse momento em que ele tenta conter despesas no Estado. No entanto, falou que o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, entendeu a situação de outra maneira e por isso resolveu intervir.

"Nós aceitamos. Mas o senador Ciro Nogueira entendeu de uma outra maneira e fez o acordo com o prefeito Firmino. Então, hoje ele [Bessah] está aqui", finalizou.