OPERAÇÃO CALIGO: SÓCIA DE EMPRESA É SERVIDORA DA FMS

Agentes cumpriram mandados na FMS e em empresas (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

Em coletiva de imprensa para detalhar a Operação Caligo, deflagrada nesta quarta-feira (2), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) informaram que a sócia de uma das empresas investigadas é servidora da Fundação Municipal de Saúde (FMS). A informação foi dada na coletiva por Glauco Soares, superintendente da CGU no Piauí.

Na operação, duas empresas que forneceram produtos a partir de contratos emergenciais sem licitação para a Fundação Municipal de Saúde são investigadas e foram alvos. A FMS também foi alvo de buscas. A sócia que tem vínculo empregatício com a Fundação é da empresa Fermaq.

A Polícia Federal aponta lucro excessivo na compra de testes para Covid-19, álcool em gel, lixeiras e outros produtos voltados para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus em Teresina. Há casos em que as empresas receberam e não teriam fornecido a quantidade de produtos prevista no contrato. A PF também apura superfaturamento.

A Distrimed, uma das empresas alvos da operação de hoje, foi alvo de operação Gangrena, da Polícia Federal, em 2012. Segundo a PF, a empresa é suspeita das mesmas práticas criminosas investigadas naquele ano, como superfaturamento e emissão de notas frias. 

A operação Caligo foi deflagrada nesta quarta-feira e teve como alvos a Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) e as empresas Distrimed, que vende medicamentos, e a Fermaq, que comercializa EPIs e outros produtos. Os mandados foram autorizados pela 3ª Vara da Justiça Federal no Piauí. Ao todo, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

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