Quando se trata de eleição municipal em Teresina, parece que a figura do governador Wellington Dias (PT) não é das melhores para ser cabo eleitoral. Na capital, alguns pré-candidatos ficam indignados quando alguém os associa à figura do petista ou de sua gestão.

Recentemente, o prefeito Firmino Filho (PSDB) jogou Wellington no colo dos pré-candidatos da oposição, incluindo Dr. Pessoa (MDB). O pré-candidato a vice de Pessoa, o ex-deputado estadual Robert Rios, reagiu e não quis nem saber da associação de sua chapa com o petista.

Ao reagir, Robert fez o inverso: jogou Wellington no colo de Firmino. Ele insinuou que as recentes críticas do grupo de Firmino à gestão de Wellington podem ser puro fingimento e tentou queimar o prefeito ao dizer que o tucano e o petista tiveram parceira administrativa nos últimos três anos.

Alguns dias antes, Fábio Abreu (PL) negou ser um pré-candidato do governo estadual e disse que sua pré-candidatura não é do Palácio de Karnak. Mesmo sendo secretário de Segurança da gestão petista, Abreu rechaça que sua pré-candidatura seja associada à Wellington.

Desse jeito fica difícil. O nome a ser lançado pelo grupo do prefeito Firmino, o Dr. Pessoa e Fábio Abreu são as três maiores forças até aqui na disputa municipal. Se o governo estadual é tão bom como a propaganda mostra, por que todos eles rejeitam, pelo menos publicamente, associação com o governador?

É uma pergunta que merece resposta.