MINISTRO DESCARTA UNIÃO ASSUMIR O HUT

Ministro anunciou recursos para a Saúde (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Durante visita ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) nesta segunda-feira (20), o ministro da Saúde Ricardo Barros descartou a possibilidade do Ministério assumir a gestão do hospital. Essa era uma reivindicação antiga da prefeitura de Teresina, que alega dificuldades no financiamento da unidade de saúde.

“O Ministério da Saúde não faz gestão de recursos de unidades de saúde. Ele repassa os recursos e estados, municípios e entidades filantrópicas executam as ações. Portanto, nós faremos um apoio ao HUT. Já temos feito, mas é preciso uma equação onde a política local e regional se articulem para dar condições de cofinanciamento”, falou.

Barros disse que é preciso refazer o modelo de financiamento do hospital para que a prefeitura de Teresina não seja “sacrificada”. Segundo ele, todos que usam o sistema devem participar do custeio. A administração municipal alega que gasta mais de 30% do seu orçamento com o HUT. São R$ 16 milhões por mês apenas para o hospital, que recebe pacientes de vários estados.

Ministro andou pelos corredores do HUT (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

ANÚNCIO DE RECURSOS
Na visita, Barros anunciou a liberação de R$ 94 milhões para a saúde do Piauí. Desse total, R$ 87 milhões são de emendas parlamentares e os R$ 7 milhões são para novos serviços credenciados. Os valores foram empenhados ainda em dezembro de 2016.

PEDIDO AO GOVERNO ESTADUAL
Ao anunciar os recursos, o ministro cobrou do governo do Estado, representado pela vice-governadora Margarete Coelho, maior atenção para os acidentes de moto, responsáveis por grande parte dos atendimentos com traumas no HUT. Para o Barros, é preciso um olhar mais atento à problemática para reduzir os acidentados que dão entrada no hospital.

“Nossa vice-governadora Margarete, é preciso olhar com carinho a questão dos acidentes de moto, a fiscalização, a conscientização e as campanhas de segurança no trânsito, que são fundamentais. A despesa do Brasil com acidentados é muito grande, mas especialmente no Norte e no Nordeste a motocicleta é um assunto muito grave no sentido daquilo que ocupa em custos para a saúde”, falou.

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