Os deputados estaduais Fábio Novo (PT) e Zé Santana (MDB) vão voltar para as secretarias estaduais que vinham ocupando até o início de setembro deste ano. Com isso, eles reabrem espaço para dois suplentes retornarem à Assembleia Legislativa do Piauí. Pela ordem, devem assumir Bessah Filho (Progressistas) e Warton Lacerda (PT).
A volta de Novo e Zé Santana foi resultado de um acordo costurado pelo governador Wellington Dias (PT) para amenizar o impasse na base governista. Segundo o deputado Santana, inicialmente a intenção era ficar na Assembleia até a votação do orçamento para 2020, em dezembro, mas Wellington Dias convidou para que eles voltassem antes.
"Com a apreciação dos empréstimos, que consideramos da maior importância, a gente acabou voltando para a Assembleia [em setembro]. Inicialmente, se tinha a intenção de ficar até a votação do orçamento, mas o governador nos convidou para que a gente pudesse estar retornando, já que o orçamento só deve ser votado no final de dezembro", falou.
Santana retorna para a Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc) e Fábio Novo volta à Secretaria de Cultura (Secult), pastas que comandavam antes.
Por enquanto, Zé Santana e Fábio Novo são os únicos deputados que estavam em secretarias que decidiram voltar para as pastas. O impasse na base governista segue com relação aos outros quatro parlamentares que no começo de setembro resolveram deixar as secretarias e voltar à Assembleia Legislativa, forçando seis suplentes a saírem da casa.
ELE NEGA DIFICULDADES
Santana nega que tenha tido dificuldades na relação com os suplentes, nem antes e nem agora. "Meu retorno para a Assembleia se baseou exclusivamente nessa votação dos empréstimos e graças a Deus sempre tive bom relacionamento com todos, tanto titulares quanto suplentes. Da nossa parte, a convivência é harmoniosa com todos eles", falou.
Os outros secretários que retornaram para a Assembleia em setembro são Flávio Nogueira Júnior (PDT), Janaínna Marques (PTB), Wilson Brandão (Progressistas) e Pablo Santos (MDB). Nos bastidores, alguns deles afirmam que não irão mais voltar para as secretarias.
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