EM JUNHO, VEREADOR CAIO BUCAR ALERTOU

Vereador Caio Bucar era contra eleição em 2020 (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O aumento dos casos do novo coronavírus (Covid-19) no Piauí voltou a despertar preocupação e medidas restritivas começam a ser novamente discutidas. A elevação dos últimos dias, atribuída principalmente às campanhas eleitorais de norte a sul do Estado, tornou a acender o sinal vermelho diante da grave pandemia que já dura sete meses.

Ao PD, o vereador de Teresina Caio Bucar (Republicanos) recordou esta semana alerta que fez no mês de junho sobre a realização das eleições municipais em meio à crise de saúde. Defensor do adiamento do pleito para 2022, ele entende que aquela seria a medida correta a ser adotada.

O vereador informou que ainda não fez reuniões em sua campanha de reeleição na capital e que talvez só faça uma até o dia 15 de novembro. Alegando preocupação com a pandemia, ele afirma que está priorizando apenas visitas em vez de provocar aglomerações.

“Ainda não fiz reuniões. Talvez faça uma somente. Estou fazendo apenas visitas”, falou.

No dia 16 de junho, quando Caio fez o questionamento "A quem interessa eleição no meio de uma pandemia?", o Brasil registrava 928 mil casos da doença e 45 mil mortes. Neste 21 de outubro, o país tem mais de 5,2 milhões de casos e quase 155 mil mortes. No Piauí, eram 11.559 casos e 398 mortes em 16 de junho. Agora são 107.580 casos e 2.314 mortes.

O adiamento das eleições por dois anos não prosperou porque encontrou muita resistência no Congresso Nacional e no Judiciário. No entanto, na avaliação de Caio Bucar, o Brasil perdeu uma grande oportunidade de unificar as eleições e ainda evitar o atual estágio da pandemia.

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