A greve dos professores da rede pública estadual no Piauí chega aos 63 dias nesta sexta-feira (10). Faltando menos de três meses para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), alunos e pais de alunos de várias cidades do estado estão preocupados com a situação. Além disso, existe o temor de que o ano letivo seja perdido por causa do movimento grevista.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Piauí (Sinte-PI) reivindica que seja cumprido o acordo judicial firmado com o governo do estado em março deste ano, que assegura aumento de 6,8% para os professores e 3,95% para funcionários das escolas. O estado concedeu aumento de apenas 2,95%, o que não agradou os docentes.
Tanto a Seduc quanto a categoria dos professores aguardam manifestação do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) sobre o assunto. O governador Wellington Dias (PT) sustenta que não pode conceder mais do que os 2,95% já aprovados para a categoria.
A Secretaria de Estado da Educação, que na semana passada foi alvo da operação Topique da Polícia Federal, informa que as escolas cujas atividades estão paralisadas foram notificadas para providenciarem o retorno das atividades. A Seduc assegura que o calendário escolar será reprogramado para manter o mínimo de 200 dias letivos exigidos por lei.
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