Por Mirian Teles

Uma auditoria realizada pela Controladoria Geral do Estado (CGE) vai apontar o tamanho da dívida da antiga Fundac, hoje Secretaria de Cultura do Piauí. Só após esse levantamento é que o órgão vai começar a pagar débitos das gestões anteriores.

“Quando você extingue ou transforma um órgão, você solicita uma auditoria para que a avaliação desse órgão saia redonda. Isso nós já tomamos as providencias junto à CGE. Estamos ainda levantando o montante de dívida”, afirmou.

Segundo Fábio Novo, só será pago o que tiver dentro da legalidade. “O que não tiver dentro da legalidade não podemos fazer que o erário público tenha prejuízo. Só uma avaliação da CGE é que vai dizer o que está legal e o que não está legal”, explicou, ressaltando que se for necessário o prazo para o fim da auditoria será prorrogado.

“O que nós devemos fazer é garantir que as coisas aconteçam dentro da normalidade e legal. Estamos em uma força tarefa no sentido de garantir as atividades programadas”, afirmou.

CONTRATOS DE R$1,4 MILHÕES

Um requerimento de autoria do deputado estadual Marden Meneses (PSDB), foi aprovado na Assembleia Legislativa do Piauí, solicitando que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público Estadual, realizem fiscalização nos contratos na extinta Fundação Cultural do Piauí (Fundac), atualmente Secretaria de Cultura do Estado.

Segundo o deputado, denúncias feitas pela imprensa apontam que a instituição assinou contratos e realizou pagamentos na ordem de R$ 1,4 milhão, antes da execução de serviços e sem a realização de processos licitatórios nos últimos seis meses. As matérias publicadas também indicam que uma das empresas possuem como sócias duas crianças.

A frente da Fundac no primeiro trimestre deste ano, período dos contratos citados, o deputado estadual Francis Lopes (PRP), explicou que os projetos aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura do Piauí (CEC) não precisam da realização de licitação. “ Acho importante a fiscalização para que haja transparência, mas acredito que as informações divulgadas na imprensa sejam errôneas”, disse Francis Lopes.

FOLGUEDOS

Segundo Fábio Novo, o Encontro Nacional de Folguedos, que tradicionalmente acontecia em junho, vai ser realizado entre os dias 19 e 22 de agosto. O evento foi orçado em R$ 1,8 milhão. “Vamos gastar em torno de R$ 800 mil a R$ 1 milhão. Vamos focar esse ano nas nossas lendas. Teremos reisado, quadrilhas, apresentações musicais e feira de artesanato”, adiantou o gestor.