EXÉRCITO VAI MANTER A DEMOCRACIA

Os ataques a sede dos três poderes em Brasília, no último dia 8 de janeiro, ainda causas demissões e trocas no Governo Lula. Na última semana, o Governo trocou quase todo os superintendentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) nos estados, com exceção do Piauí (veja matéria!). Agora nesse último sábado (21), o Ministério da Defesa anunciou a exoneração do comandante do Exército Brasileiro, José César de Arruada, e a nomeação do general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, para o comando do Exército.

Novo comandante do Exército deixa recado que não dará nenhum apoio para Golpistas (foto: Exército)

Sem nenhuma manifestação pública de um comandante militar sobre os atos de terrorismo em Brasília, até então, logo que assumiu o cargo o novo comandante afirmou que o resultado das urnas deve ser respeitado.

“Vamos continuar garantindo a nossa democracia, porque a democracia pressupõe liberdade e garantias individuais e públicas. E é o regime do povo, de alternância de poder. É o voto. E, quando a gente vota, tem de respeitar o resultado da urna”, destacou.

Um dos três mais antigos oficiais generais do Alto Comando do Exército (ACE), Tomás, como é conhecido, foi um dos comandantes que se opuseram a qualquer tentativa de “virada de mesa” após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na eleição presidencial.

A fala do novo comandante virou alvo de outros colegas de farda do alto comando do Exército (ACE) e de uma campanha difamatória de Bolsonaristas.

NOVO COMANDANTE

Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva nasceu em 29 de setembro de 1960, na cidade de São Paulo. O general é casado e pai de quatro filhos, duas meninas e dois meninos.

O novo comandante está no exército desde 1975, ano em que incorporou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército, sediada em Campinas, SP, tendo sido declarado aspirante a oficial da Arma de Infantaria em 1981.

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