WELLINGTON ADIA DECISÃO SOBRE PP E PSD

Wellington vai analisar relação com o PP e o PSD (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Durante solenidade em comemoração ao Dia do Índio, o governador Wellington Dias (PT) falou sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Ele voltou a afirmar que se trata de um golpe e revelou que depois da votação do processo correr no Senado, vai analisar que medidas a serem tomadas com relação ao PP e o PSD no Piauí.

Os deputados Júlio César Lima (PSD) e Iracema Portella (PP) possuem cargos no governo de Wellington, mas mesmo assim votaram pelo impeachment de Dilma. "Não vamos tratar disso agora. Mas naturalmente depois desse desenrolar do processo vamos ter que sentar e discutir isso", declarou.

Sobre o voto do presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PP), Wellington afirma que vai conversar com ele na próxima semana. “Vou conversar com o Ciro e o senador Elmano. O importante é tentar fazer com que esse processo não passe no Senado. Essa é nossa preocupação nesse momento. Só depois vamos analisar outras coisas”, destacou.

Governador afirma que vai pedir o voto de Ciro Nogueira (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

ACOMPANHOU VOTAÇÃO COM DILMA

Wellington Dias se recusou a comentar a justificativa de voto dada por Iracema Portella e Júlio César. Mas elogiou o que chamou de “coragem” do peemedebista, Marcelo Castro (PMDB), de votar contra o impeachment.

“Não vou comentar o voto deles, mas devo bater palmas para quem teve coragem de votar pela democracia. É o caso do deputado Marcelo Castro que votou contra o impeachment. É nesse momento que as pessoas se revelam comprometidas com o ideal da democracia que é algo muito sério e o mais importante neste momento”, disse.

O governador afirma que acompanhou a votação ao lado da presidente Dilma. Segundo ele, ela é forte e avalia que o pior sentimento é o de traição. “É muito fácil dizer que se é a favor do impeachment neste momento em que a popularidade da Dilma é baixa. O pior sentimento que fica é o de traição. Pessoas que foram ministros, que trabalhavam com a presidente, faziam parte da equipe dela votaram pelo impeachment por conveniência política”, disse.

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