O Sindicato dos Urbanitários denuncia a presença de pessoas “estranhas” nas instalações da Agespisa. Eles afirmam que estão sofrendo intimidação e acusam que a empresa Aegea, vencedora da licitação da subconcessão, de pedir apoio da Polícia Militar para poder entrar nas instalações da Estação de Tratamento de Água (ETA).

Os servidores da Agespisa procuraram os deputados estaduais de oposição para fazerem a denúncia. Rubem Martins (PSB) criticou a situação de insegurança na empresa e disse que a subconcessão teria se tornado “um grande negócio” do governo.

“A Aegea - a empresa supostamente vencedora desse certame mas ainda sub judice- está na estação de água com pessoas estranhas àquele órgão. Agora mobilizando inclusive a Polícia Militar que está dando apoio para esse grande negócio do governo”, disse Rubem.

O deputado afirma que recebeu a informação de que a PM foi usada para permitir que funcionários da Aegea pudessem entrar na estação de Tratamento de Água (ETA). O sindicato afirma que no local só podem entrar pessoas autorizadas. A ETA é considerada um local de segurança.

O sindicato informou que irá buscar a proteção policial para impedir que funcionários da Aegea continuem entrando na ETA. Eles afirmam que como o processo de licitação ainda encontra-se sub judice, a empresa não teria permissão para começar a trabalhar.