RODRIGO DIZ QUE GESSIVALDO FOI ELEITO PELA OPOSIÇÃO

O deputado federal Rodrigo Martins (sem partido) afirma que a filiação ao PRB já está 98% resolvida. Ele já definiu o ingresso na sigla com a direção nacional da legenda. O único empecilho que ainda existe é a resistência do grupo ligado ao presidente do PRB no Piauí, Pastor Gessivaldo Isaías, de continuar na base do governador Wellington Dias (PT).

Rodrigo afirma que se realmente se filiar ao PRB, em março, não há o que se discutir, a sigla irá para a oposição. Questionado sobre a resistência do grupo de Gessivaldo, o deputado federal é rápido em responder que na eleição de 2014, o pastor foi eleito pela oposição.

Deputado Rodrigo Martins quer levar o PRB para oposição (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

“Uma vez eu me filiando e assumindo o PRB não tenha dúvida que o partido irá marchar para oposição. Em relação ao deputado Gessivaldo Isaías, vale lembrar que ele foi eleito pela oposição, não pela base do governador Wellington Dias. Na verdade temos até março para definir. Gosto de dizer que temos 98% de chances de ir para o PRB. O entendimento já ocorreu em nível de Brasília. Também já conversei com o deputado Gessivaldo Isaías e com outras lideranças do PRB no Piauí. O meu posicionamento já está claro para a mídia. Até mesmo por coerência nós vamos para a oposição e essa é uma condição que colocamos para assumir o PRB no Estado”, disse.

ESTRATÉGIA
De saída do PSB, Rodrigo afirma que a mudança de sigla também é uma estratégia para fortalecer a oposição no Piauí. Segundo ele, mais partidos na oposição significam maiores possibilidades de coligações.

“Existiu um grande desentendimento da bancada do PSB com a direção nacional do partido. Esse desentendimento fez com que grande parte dos deputados se distanciasse e verificasse a possibilidade de saída do partido. Aqui, especificamente no Piauí, não temos nenhum problema com o presidente estadual Wilson Martins. Essa mudança é até mesmo por uma questão de estratégia eleitoral. Sabemos que nessa eleição serão permitidas as coligações e pensando em fortalecer o grupo e a oposição, agregando tempo de televisão, propaganda e rádio para eleição, fizemos essa opção de diversificar os partidos”, revelou.

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