O prefeito Firmino Filho (PSDB), o senador Ciro Nogueira, e uma comitiva formada por deputados e vereadores, participaram da visita do ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP), ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT). O cortejo visitou as principais alas do hospital e o ministro fez promessas de melhorias.

O clima festivo foi interrompido por protestos de acompanhantes de pacientes que pediam melhorias no atendimento. Uma mulher identificada como Rosilda de Almeida tentou entrar no auditório em que o ministro e os demais políticos faziam os pronunciamentos. Ela foi impedida por funcionários e segurança do hospital.

O presidente da Fundação Municipal de Saúde, Sílvio Mendes (PP), chegou a interromper a fala devido o barulho causado pelos gritos da mulher. Para a imprensa, ela relatou que acompanhava um senhora da cidade de Bom Jesus, região Sul do Piauí, que esperava atendimento depois de sofrer um acidente. Ela revelou que já esperava atendimento há oito dias e nada.

“O ministro está aqui quero falar com ele. Mostrar o que acontece aqui de verdade. Eles me impediram. As pessoas sofrem sem atendimento aqui. Ela pode morrer e até agora nenhuma solução”, declara.

Depois do protesto e do registro da imprensa, a transferência da paciente para o HGV foi agilizada. Durante a fala do ministro, um funcionário do hospital fez questão de informar que tudo havia sido solucionado.

As reclamações dela foram acompanhadas de outros pacientes. O professor, Allan Kardek, relatou que o filho ficou três horas sem atendimento na UPA do bairro Renascença por falta de ambulância. Segundo ele, não era possível a transferência para o HUT e os próprios médicos relataram que devido à demora, a criança correu sério risco de morrer.

“Tentamos levar meu filho no carro, mas o HUT disse que não recebia. Depois de muito desespero conseguimos a ambulância. Meu filho poderia ter morrido porque a UPA não tem ambulância. Lamentável o que passamos”, comentou.

O prefeito Firmino Filho foi questionado sobre a reclamação da falta de ambulância e disse que tudo será averiguado. “Não tenho informações sobe isso. Mas vou pedir que o secretário Sílvio Mendes apure essas informações”, comentou.