Apesar das lideranças do PP e PMDB jurarem fidelidade ao governador Wellington Dias (PT), a oposição ainda não desistiu de ter o apoio das duas legendas em 2018. O grupo que tem hoje nomes como o ex-governador Wilson Martins (PSB) e o deputado estadual, Robert Rios (PDT), não desistiu do diálogo e espera contar com as duas siglas na oposição.

A aposta é que o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, ainda alimente mágoas com relação ao episódio envolvendo a secretaria de Saúde. Wellington havia oferecido a pasta ao partido, mas devido à pressão do PT, mudou de ideia e manteve o atual secretário, Francisco Costa (PT), no comando.

Depois do recuo do governador, Ciro afirmou que o partido não pretende ocupar novos cargos no governo. Hoje o PP comanda o Detran e a secretaria de Transportes. Por ser o partido com maior número de prefeitos do Piauí, o PP queria mais cargos, mas perdeu a disputa com o PT.

No caso do PMDB, a rejeição dos petistas é uma aposta para que o partido possa romper com o governo em 2018. Setores do PT chegaram a fazer protestos contra o ingresso da sigla no governo. Alguns peemedebistas chegaram a revelar que o partido estava sendo humilhado.

Apesar das possibilidades reais e das investidas da oposição, PP e PMDB juram fidelidade a Wellington. Os dois partidos afirmam que farão parte da chapa do petista no próximo ano.