A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (13) a Operação Fraternidade. A investigação tem como objetivo desarticular organização criminosa especializada em fraudes em licitações e no desvio de verbas públicas.

A denúncia é que os criminosos agiam em municípios do Ceará e do Piauí, fraudando os certames. Um dia após a operação, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Olavo Rebelo, envia um alerta para os gestores municipais sobre o risco para quem insiste em cometer fraudes.

Olavo Rebelo afirma que as licitações irregulares estão na mira do Tribunal de Contas. A prioridade da Corte do TCE é julgar todos os processos que tratam de possíveis fraudes para ajudar na punição dos gestores corruptos.

“O Tribunal tem como prioridade a análise dessas licitações. Os gestores que fizerem licitações irregulares serão punidos.  Ontem acompanhamos a Polícia Federal em uma nova operação em relação aos processos licitatórios. Tudo que diz respeito aos organismos do estado, das prefeituras, que se relaciona a prestação de contas é de competência do TCE”, declarou.

Ele afirma que o TCE tem buscado se modernizar para conseguir identificar as fraudes que estariam cada vez mais modernas. “Recebemos denúncias das mais variadas formas sobre fraudes em licitações. E infelizmente em todas temos constatado ou pelo menos na grande maioria, que há de fato irregularidade.  A fraude está capeando no Estado do Piauí. Mas as instituições estão atentas”, afirmou.

De acordo com o presidente, o TCE auxilia nas operações da Polícia Federal, trabalhando em parceria. “Essa operação da PF envolveu vários organismos públicos do Piauí. O TCE sempre auxilia nessas operações. Contribuímos com nossos trabalhos e laudos. A partir daí outras instituições fazem o trabalho. Direta ou indiretamente sempre participamos dessas operações”, alertou.