O SILÊNCIO É DE OURO

Vereador afirma que a Câmara tem assuntos mais relevantes a tratar do que as acusações contra Firmino (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Depois de recusarem requerimento que convidava o prefeito, Firmino Filho (PSDB), para prestar esclarecimentos sobre suposto envolvimento no esquema de propina liderado pela empresa Odebrecht, os vereadores da base aliada buscaram justificar os votos. Entre muitas justificativas, ninguém teve uma fala mais infeliz do que o jovem vereador Ítalo Barros (PTC).

Ao tentar defender o prefeito Firmino, o vereador se perdeu nas palavras e disse que “Câmara tem coisas mais relevantes para discutir”. Ítalo chegou a afirmar que a convocação seria um desrespeito a autoridade do tucano e acusou Dudu de vaidade. A fala do parlamentar soou no mínimo muito mal.

Quer dizer que o prefeito da cidade tem o nome citado nas delações de diretos da Odebrecht e não tem relevância? Em uma Câmara em que 26 dos 29 vereadores fazem parte da base aliada e que ultimamente tem passado uma imagem de submissão aos interesses do Palácio da Cidade, o discurso do jovem vereador revela que tem sobrado respeito e faltado independência na Câmara.

As palavras do vereador foram ditas depois que R. Silva (PP) afirmou abertamente, que a base foi orientada a votar contra o requerimento. Cadê a liberdade de voto dos vereadores? É o Palácio da Cidade que decide como a base deve votar? Fica a interrogação. 

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