NO GOVERNO, OSMAR DEFENDE CRIAÇÃO DAS COORDENADORIAS

Osmar Júnior afirma que Wellington tem criado cargos para enfrentar a crise (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

O presidente estadual do PCdoB, ex-deputado Osmar Júnior, defendeu a necessidade da política de corte de gastos implementadas por alguns Estados do país, mas saiu em apoio a criação de novas coordenadorias pelo governador do Piauí, Wellington Dias (PT). Ele afirma não está sendo incoerente e explica que existem diferença entre os dois casos.

Segundo ele, com as coordenadorias, Wellington tem feito um programa de investimentos para retirar o Piauí do atraso em áreas como educação, tecnologia, agronegócio entre outras. O apoio também passaria pelo fato do ex-deputado ser o responsável pela indicação do professor Mário Ângelo para a coordenadoria de Ensino com Mediação Tecnológico.

“O governador tem afirmado que não foi criado cargos. Ele transformou, deslocou de uma pasta para outra. Sobre a questão do custeio é claro que há incremento, mas a proposta é de criar um plano de investimentos. Cito o exemplo da coordenadoria de ensino à distância que tem feito grande esforço para inovar a educação. Irá implementar programas e trazer recursos para o Estado. Ela gasta, mas é instrumento de transferência de recurso para o Piauí. A secretaria poderia fazer isso? Sim, mas não com a mesma eficiência”, pontuou.

Ex-deputado afirma que as novas coordenadorias representariam um investimento (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

Enquanto partido como PMDB se dizem insatisfeitos com as pastas recebidas, Osmar afirma que o acordo firmado entre o PCdoB e o governo tem sido cumprido por Wellington. “Não temos problemas com a coordenadoria. Nada indica que aquilo que o governador falou - no sentido da competência do órgão ou de suas responsabilidades - tenha sido alterado”, declarou.

Osmar avalia que a criação das coordenadorias visaria mais a governabilidade do que propriamente apoio para a reeleição em 2018. “O Wellington tenta unir não para acabar com a oposição a ele, mas para governar. O governador não está pensando apenas em 2018. Ele não precisa disso. As pesquisas mostram que ele tem mais de 70% das intenções de votos. É mais em nome da governabilidade. Como governar em crise? Para fazer isso tem que juntar força entre todos os partidos e evitar a crise vivida por outros Estados”, declarou. 

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