MOVIMENTAÇÃO DO PP DEIXA PT EM ALERTA

Ciro Nogueira leva para o PP pessoas ligadas diretamente a Firmino (Foto:Ascom)

O PP é hoje o partido que mais cresce no Piauí e no Brasil. No Estado, a sigla, que tem como presidente nacional o senador Ciro Nogueira, possui espaços no governo de Wellington Dias (PT) e na prefeitura comandada pelo tucano Firmino Filho (PSDB). Com presença tanto no Palácio da Cidade quanto no Karnak, o caminho a que Ciro irá levar o partido, em 2018, ainda é uma incógnita.

As movimentações das últimas semanas entre os progressistas tem acendido o sinal de alerta no PT. Não existe certeza quanto o apoio de Ciro à reeleição de Wellington Dias (PT), mesmo o senador garantido isso. O problema é que ele diz uma coisa, mas age como quem se prepara para lançar candidato próprio no próximo ano.

No dia 20 de fevereiro, a sigla irá receber a filiação de três tucanos ligados diretamente ao prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB). A primeira-dama, Lucy Silveira, o secretário de Planejamento, Washington Bonfim, e o secretário de Saúde, Sílvio Mendes, irão aderir ao partido de Ciro.

A ala tucana ligada diretamente a Firmino agora estará unida oficialmente ao senador. O governador Wellington Dias (PT) se mantém em silêncio, diz que só fala de política em 2018, mas no PT, tem gente quebrando a cabeça tentando entender quais são os planos de Ciro para o próximo ano.

A desconfiança petista é que o senador lance candidato ao governo em 2018. E ele tem condições para isso. O partido elegeu 40 prefeitos, o melhor desempenho entre todas as legendas do estado. Obteve uma votação expressiva e não para de crescer e anunciar filiações.

A aproximação com Firmino é outro ponto que preocupa o PT. A interrogação é que se pessoas tão ligadas ao tucano estão indo para o PP, ele poderá ser o próximo. Se isso ocorrer, duas alternativas são analisadas: Firmino poderá subir no palanque de Wellington ou ajudar Ciro no lançamento de uma candidatura do PP.

No meio de tantas incertezas sobre o futuro, Wellington Dias tem encontrado trabalho para manter os aliados na base até 2018. Dentro do PT, a única certeza que se tem é que a reeleição dele não será tarefa fácil. 

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