A decisão do deputado João Madison (PMDB) de entregar o cargo de comando do Programa de Combate à Pobreza Rural (PCPR) repercutiu em alguns setores do PT. Para o líder do Governo, deputado João de Deus, João Madison foi precipitado e a pressa em aprovar a criação dos novos cargos teria atropelado o processo.
João Madison decidiu entregar o cargo, que seria ocupado pelo advogado Leonardo Leal, sobrinho do deputado, depois de ouvir na Secretaria de Planejamento que não havia orçamento para o novo cargo. A situação ficou mais grave com a decisão do secretário de Desenvolvimento Rural, Francisco Limma, de manter uma pasta com as mesmas funções do PCPR.
João de Deus afirma que faltou tempo suficiente para discutir o assunto. O peemedebista teria ido com muita sede ao pote e teria atrapalhado o processo. “O João Madison foi o relator da matéria. Faltou habilidade. Eu digo que tudo foi feito às pressas. Houve muita pressa para votar a proposta e eu alertava que era preciso discutir melhor para resolver esse tipo de coisa”, declarou.
Esse não seria um problema apenas do PCPR. Durante a posse, os novos coordenadores mostraram total desconhecimento da realidade dos cargos que vão ocupar. Não possuíam nenhuma informação sobre orçamento, número de funcionários ou sobre estrutura de funcionamento. A insatisfação de Madison é só o começo.
O governador Wellington Dias afirma que deve se reunir com os novos gestores apenas no mês de abril.
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