O secretário de Cidades, Fábio Xavier (PR), reagiu à presença do ex-governador Zé Filho (sem partido) no protesto de empresários do Piauí contra a proposta do governo de Wellington Dias (PT), que aumenta impostos. Para Fábio, o ex-governador é um dos principais responsáveis pela crise no estado e diz que ele tenta “posar de bonzinho”.

Fábio Xavier afirma que Zé Filho cometeu um verdadeiro “genocídio” com o governo e deixou o Piauí falido. “O governador Wellington Dias recebeu o estado das mãos de um dos piores governos que eu tive o desprazer de acompanhar, que é o governo do ex-governador Zé Filho.Vimos o genocídio que o governo Zé Filho praticou com o Piauí. Deixou viaturas sem combustível, médicos nos hospitais sem remédio, sem nada. É piada você querer jogar para a plateia e querer posar de bonzinho dizendo que esse projeto aumenta impostos, quando foi no passado o algoz do Estado do Piauí”, declarou.

O presidente estadual do PR afirma que foi preciso um grande esforço da equipe econômica do governo para recuperar o estado dos erros, que segundo ele, foram cometidos pelo antecessor. “Mesmo assim, com todas as dificuldades, pegando um governo falido,  estamos com o estado mais ou menos equilibrado, mesmo com toda a confusão que o Brasil se encontra.   O Piauí é hoje muito melhor do que aquele estado que recebemos”, disse.

Sobre o projeto de aumento de impostos aprovado nesta quarta-feira (01) pela Assembleia Legislativa do Estado, Fábio Xavier diz ser um remédio amargo necessário. “Tenho certeza que o governador e sua equipe econômica trabalham para evitar o pior. Eu digo com convicção que um dos melhores secretários de Fazendo do Brasil é o Rafael Fonteles. É um homem dinâmico, novo e tem ideias revolucionárias que têm deixado o nosso estado bem. Esse projeto é necessário”, destacou.

Xavier defendeu a manobra feita pelo governo de exonerar deputados secretários para que eles voltassem à Assembleia e votassem a favor do projeto. “Entendo que o governo precisou fazer essa mudança na legislação para mantermos o estado equilibrado. Estou convencido de que a decisão do governador foi acertada. Quando estamos com o governo temos o ônus e o bônus. Se você faz parte do grupo tem que marchar junto com o governo. Ou tomamos decisões que vão impactar para resolver o problema ou deixamos o barco afundar”, afirmou.

A reportagem tentou entrar em contato com Zé Filho, mas não obteve retorno.