“CHAPINHA” ENFRENTA RESISTÊNCIA DOS GRANDES PARTIDOS

Os partidos pequenos que fazem parte do grupo de aliados do governador Wellington Dias (PT) devem se dividir em dois blocos menores. O deputado Evaldo Gomes, presidente do PTC no Piauí, lidera a formação de uma “chapinha” que contará com partidos como PR, PCdoB e Podemos.

"Chapinha" sofre pressão de partidos maiores (Foto:JailsonSoars/PoliticaDinamcia.com)

Evaldo tem encontrado trabalho para manter o grupo unido. Na disputa por cadeiras na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa, partidos maiores tem pressionado para desfazer a chapinha.  Eles querem que as legendas pequenas participem do chapão que será formado por siglas como PT, PMDB e PP.

O presidente do PT no Piauí, deputado Assis Carvalho, chegou a declarar que deseja que todos da base saiam unidos em um único chapão proporcional. A ideia revoltou os líderes do partidos menores. O deputado Silas Freire (Podemos) chegou a afirmar que “O Assis manda no PT. No Podemos mandamos nós”, mostrando insatisfação com a ideia.

A saída do PR do grupo chegou a ser anunciada, mas Evaldo Gomes afirma que a chapinha será mantida. Ele garante que já conversou com o presidente da sigla no estado, deputado Fábio Xavier, e os problemas teriam sido superados. “Há pressão dos grandes partidos, mas estamos unidos”, disse.

Evaldo aposta que este grupo deve eleger três estaduais e dois federais. Nomes como Osmar Júnior (PCdoB), Silas Freire (Podemos) e Fábio Abreu (que deve se filiar ao PR) disputarão vagas na Câmara Federal pela chapinha. Pelo PTC, Evaldo Gomes vai indicar o ex-prefeito de Novo Oriente, Marcus Vinícius.

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