FIRMINO AVALIA IMPACTO DA CONDENAÇÃO DE LULA EM 2018

Firmino Filho avalia que a lei é para todos (Foto:JailsonSoares/PoliticaDinamica.com)

O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), visitou obras de pavimentação asfáltica na zona Sudeste da capital na manhã desta quinta-feira (13). Durante a ocasião, ele falou sobre a crise política no país e a decisão do juiz Sérgio Moro de condenar o ex-presidente Lula (PT) a nove anos e meio de prisão.

Firmino afirma que a decisão de Moro mostra que apesar do momento de crise e de instabilidade, as instituições continuam funcionando no país. Segundo ele, a lei tem que valer para todos.

“Essa é uma questão jurídica, mas destaco que é importante que as instituições continuem funcionando. Ninguém está acima da lei. A lei tem que valer para todos. Temos que cumprir. O que vemos com isso é que as instituições estão funcionando. O estado democrático de direito precisa que as instituições funcionem de forma independente e autônoma. A democracia se fortalece e apesar da crise não se fala em ditadura e tudo funciona bem. Nossa democracia é sólida apesar de recente”, declarou.

Sobre o impacto da decisão para a eleição de 2018, Firmino avalia que tudo fica incerto. “Avaliar de forma política é muito cedo. Tudo é muito incerto e fica mais indefinido. Só em 2018 saberemos o quadro presidencial. Agora é aguardar o que vai acontecer”, afirmou.

JULGAMENTO DE TEMER

O prefeito falou da decisão do PSDB de liberar a bancada na votação da representação contra o presidente Michel Temer (PMDB). Para o tucano, o partido vive um momento de grande instabilidade política e divisão.

“O PSDB vive conflito interno. Têm os cabeças pretas que querem a saída imediata para oposição. E existem os cabeças brancas que falam em paciência e tranquilidade para que a coisa não piore. Mas têm os grisalhos, como eu, que defendem a necessidade de ter paciência e ao mesmo tempo começar a buscar alternativas”, disse.

Firmino avalia que a saída de Temer gerará grande instabilidade, mas diz que todas as saídas serão traumáticas. “Acredito que toda saída gera uma instabilidade muito grande. A máquina para e as políticas param, os programas são descontinuados. E isso leva mais de um ano para ser recompor. É difícil dizer que podemos fazer uma mudança sem custos, será o mesmo custo da saída da Dilma. Temos alternativas. Nenhuma delas é bom. O Brasil está no fundo do poço e pode piorar a economia. É momento de incerteza e ter muita calma. É importante não piorar o que já tá muito ruim”, declarou. 

Comente aqui