A foto que abre essa matéria deverá mudar completamente no próximo ano. A equipe de secretários do governador Wellington Dias (PT) irá sofrer uma mudança drástica no ano eleitoral. Dos 21 secretários da linha de frente da administração do petista, 14 serão candidatos e terão que se ausentar para se dedicarem às campanhas eleitorais de 2018.
Wellington já se prepara para as mudanças que irão ocorrer e antes de iniciar o próximo ano, reuniu toda a equipe para fazer um balanço de 2017 e traçar metas para 2018. No encontro, as palavras que predominaram foram “crise” e “dificuldades”.
A esperança do governador é que a situação possa ser amenizada com a liberação da segunda parcela de empréstimo da Caixa Econômica Federal. O valor do recurso é de R$ 300 milhões. Se isso não se concretizar, a equipe econômica tem certeza que a realidade pode ser pior do que as previsões.
Mas em meio as previsões de dificuldades, tem muito secretário que só pensa em uma coisa: se eleger a uma cargo na Câmara Federal ou na Assembleia Legislativa. São pré-candidatos que estiveram nos últimos três anos comandado uma fatia da máquina pública e que ficarão à frente dos cargos pelos menos nos primeiros meses do ano eleitoral, como manda a legislação.
Os secretários têm contato direto com prefeitos e lideranças políticas do interior na negociação de matérias de interesses das cidades. Há quem diga que eles saem em vantagem em relação aos demais pré-candidatos.
Entre os secretários que devem sair candidatos em 2018 estão:
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