CIRO NOGUEIRA É VAIADO E WELLINGTON TERMINA EVENTO COM REZA

O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, voltou a ser vaiado pela militância do PT em Teresina. E dessa vez o episódio foi bastante constrangedor. No momento das vaias, o progressista estava ao lado do governador Wellington Dias (PT), da vice-governadora Margarete Coelho (PP), e do prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB).

Ciro foi vaiada ao lado do governador Wellington Dias (Foto:Ascom)

O grupo estava reunido durante solenidade de entrega das chaves de 1.296 unidades residenciais do Programa Minha Casa Minha no Loteamento Portal da Alegria, zona sul de Teresina, na quinta-feira (09). Ciro passou por grande constrangimento. Desde o momento que desceu do carro foi vaiado e ao ter o nome citado, mais vaias.

O prefeito Firmino Filho (SPDB), amigo pessoal do progressista, tentou fazer a defesa do senador, mas os presentes voltaram a vaiar Ciro. O tucano afirmou que Ciro se empenhou pela liberação das casas e que tem dado grande contribuição para a cidade de Teresina. De nada adiantou e as vaias continuaram.

Em determinado momento, o prefeito chegou a pedir que o governador Wellington Dias também falasse em defesa de Ciro. Mas a fala do petista não foi como esperado. Ele disse que Ciro foi importante, mas lembrou que foi o ex-presidente Lula quem criou o Minha Casa Minha Vida. Como se não estivesse ouvindo as vaias a Ciro, Wellington pediu para que os presentes rezassem um Pai Nosso e encerrou a solenidade.

O episódio ocorre dias depois de uma crise entre o PT e o PP na Assembleia Legislativa do Estado, que quase resultou na saída dos progressistas da base. O PP ficou contra o projeto de aumento de impostos, teve os suplentes retirados da Assembleia por Wellington e o governo fez uma manobra fracassada para impedir que o deputado Júlio Arcoverde votasse contra a matéria.

A militância do PT é contra a aliança do partido com Ciro no Piauí. Eles afirmam que Ciro foi um dos responsáveis do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). O PP votou pela saída da petista e hoje Ciro é um dos principais aliados do presidente Michel Temer (PMDB), considerado golpista.

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