É cada vez maior a pressão dos partidos da base aliada para que o governador Wellington Dias (PT) não permita a formação da chamada “chapinha” entre os partidos pequenos. Os aliados querem impedir que legendas como PTC e PRTB disputem vagas proporcionais fora da coligação maior, o “chapão”.

No momento, existem duas chapinhas na base. A primeira é liderada pelo presidente estadual do PTC, deputado Evaldo Gomes. Ele conta com partidos como o PCdoB e o Podemos. Siglas como o PR e PRB chegaram a anunciar que seriam parte do grupo, mas a aliança deve não se concretizar.

No caso do PR, o partido tem sido pressionado por partido maiores para concorrer no chapão. O partido deve filiar o secretário de Segurança e deputado federal Fábio Abreu e por isso tem crescido a pressão para não aderir à chapinha.

O PRB deve sair da chapinha e da base do governador Wellington Dias (PT). O partido terá novo presidente no Piauí. O deputado federal Rodrigo Martins vai assumir a sigla e levar o PRB para a oposição. A perda das duas legendas enfraquece o grupo.

A outra chapinha é liderada pelo deputado Fernando Monteiro (PRTB). Com partidos como PPS e PHS, o grupo quer uma confirmação do governador sobre o futuro. Até agora, Wellington não se manifestou publicamente sobre o assunto.

Mas fontes do Palácio de Karnak afirmam que as chapinhas não devem durar até abril. A tendência é que Wellington reúna a base e diga que só haverá um único chapão. As incomodados deve restar se retirar ou buscar uma outra estratégia.