"Em defesa das causas perdidas"

Além dos compromissos políticos e de militância, inclusive cultural, a vice-governadora Margarete Coelho (PP) encontra tempo para manter a leitura em dia. "Em defesa das causas perdidas", de Slavoj Žižek, é o livro de cabeceira de Margô, que é amante do conhecimento. Recentemente defendeu sua tese de mestrado, onde obteve nota máxima. Nota 10 com toda a excelência. 

A tese foi publicada no início de agosto de 2015 em noite festejada de autógrafos. "A Democracia na Encruzilhada – reflexões acerca da legitimidade democrática da justiça eleitoral brasileira para a cassação de mandatos eletivos", revela a grande paixão da advogada que especializou-se no direito eleitoral. 

O livro indicado por Margarete, da editora Boitempo, traz em seu release: "O livro consolida uma perspectiva de filosofia política que ganha ares de proposição específica: a defesa das causas perdidas e o encontro das visões filosóficas não liberais existenciais e marxistas. Para além de Lacan e Marx, Žižek alinha Heidegger e Foucault em sua empreitada política. Ao discorrer sobre as formas de luta pela emancipação universal e a iminente crise ecológica global, reivindica a possibilidade de reinvenção do terror revolucionário e da ditadura do proletariado." 

Trecho do livro, que é oferecido por R$ 69,00 no site da editora: "Restam somente duas teorias que ainda indicam e praticam essa noção engajada de verdade: o marxismo e a psicanálise. Ambas são teorias de luta, não só teorias sobre a luta, mas teorias que estão, elas mesmas, engajadas numa luta: sua história não consiste num acúmulo de conhecimentos neutros, pois é marcada por cismas, heresias, expulsões. É por isso que, em ambas, a relação entre teoria e prática é propriamente dialética; em outras palavras, é de uma tensão irredutível: a teoria não é somente o fundamento conceitual da prática, ela explica ao mesmo tempo por que a prática, em última análise, está condenada ao fracasso – ou, como disse Freud de modo conciso, a psicanálise só seria totalmente possível numa sociedade que não precisasse mais dela."

Margarete Coelho e este humilde escriba - registro do produtor Renato Ricarte.

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