SUSTO NO SENADO FEDERAL

Cid Gomes foi socorrido por colegas senadores (Foto: Reprodução/Veja)

O senador cearense Cid Gomes (PDT) passou mal quando discursava no final da tarde de ontem (3) no Senado Federal. Ao demonstrar que não estava se sentindo bem, ele pediu uma cadeira para sentar, já que os oradores no Senado discursam de pé.

Cid explanava aos colegas sobre uma proposta dele para mudar a divisão dos lucros dos royalties do Pré-sal entre estados e municípios quando teve uma queda de pressão arterial. Os senadores Nelsinho Trad (PSD-MS) e Otto Alencar (PSD-BA), que são médicos, atenderam ele ainda na tribuna. Depois, a equipe médica do Senado prestou atendimento.

Pouco depois do susto, Cid Gomes conseguiu retornar à tribuna e foi aplaudido pelos colegas. Segundo o presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre, Cid estava em casa de atestado médico, mas decidiu ir ao Senado Federal por conta da importância da matéria. O Senado discutiu ontem o texto da reforma da Previdência.

Carmelita Castro foi recebida por centenas de apoiadores (Foto: Divulgação/Assessoria)

AGENDA CANCELADA

A prefeita de São Raimundo Nonato, Carmelita Castro, cancelou uma agenda que teria em evento em Brasília. O evento era com representantes de cidades históricas do Brasil. O motivo do cancelamento foi a decisão do juiz da 13ª Zona Eleitoral que cassou o mandato dela por abuso do poder político e econômico nas eleições de 2016.

RECEPÇÃO E CHORO

Ontem, terça-feira (3), Carmelita voltou para São Raimundo Nonato. Ao chegar à cidade a noite, ela foi recepcionada por simpatizantes e discursou para agradecer o carinho dos apoiadores. Ao falar em cima da carroceria de um carro, Carmelita chorou e disse que se tirarem ela da prefeitura estarão tirando uma mulher honesta. Ela não conteve o choro.

RECEPÇÃO E CHORO 2

O staff da prefeita garante que a recepção foi organizada pela própria população, num sinal de apoio à Carmelita Castro após a decisão da 13ª Zona Eleitoral. No entanto, quem é de cidade do interior sabe que nem sempre é assim. Muitas vezes a própria liderança, de fato, não organiza, mas seu grupo faz a mobilização para “mostrar serviço”.

João Melancia em foto com o governador (Foto: Reprodução/SãoRaimundo,com)

CARREATA APÓS PRISÃO

Em 2011, o então prefeito do município de Várzea Branca, João Melancia, foi preso pela Polícia Federal na Operação Geleira. Após ser liberado, ele voltou para a cidade e foi recebido com uma linda carreata. A soltura de Melancia foi celebrada como uma conquista. Tinha muita gente, sim, mas a organização da carreata foi dos puxa-sacos mais próximos ao então gestor.

CARREATA APÓS PRISÃO 2

Apenas para situar o leitor, o município de Várzea Branca fica na região de São Raimundo Nonato. João Melancia tentou a reeleição no ano seguinte e foi comido pela porca.

Senado supera Câmara em emendas à reforma da Previdência (Foto: Pedro França/Senado)

EMENDAS AOS MONTES

Os senadores apresentaram ontem (3) mais de 460 emendas ao texto da reforma da Previdência. O número de sugestões de mudança na proposta feito até agora no Senado superou a quantidade de emendas na Câmara dos Deputados. Enquanto os deputados federais apresentaram 277 sugestões de alterações, o Senado está indo muito além.

LAPADA NO LAPINHA

A Justiça determinou o bloqueio de R$ 242.876,02 (duzentos e quarenta e dois mil, oitocentos e setenta e seis e dois centavos) em bens do ex-prefeito de São Braz do Piauí, Perivaldo Braga, conhecido como Lapinha. Além dele, outros três membros da sua gestão também tiveram bens bloqueados, em valores distintos. A decisão é do dia 28 de agosto, tomada pelo juiz Carlos Alberto Bezerra Chagas, da 1ª Vara da Comarca de São Raimundo Nonato.

LAPADA NO LAPINHA 2

O bloqueio foi pedido pelo Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI) numa ação civil onde o ex-gestor e alguns membros da sua gestão são acusados de improbidade administrativa. Lapinha foi prefeito de São Braz por dois mandatos, de 2009 a 2016.

Volta repentina de titulares causou clima ruim (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

CLIMÃO NA BASE

A volta surpresa dos seis deputados titulares de mandato para a Assembleia Legislativa segue causando reboliço na base governista. A insatisfação dos suplentes é notória e entre eles o sentimento é um só: faltou respeito e consideração. Eles entendem que os titulares poderiam voltar a qualquer momento para a Alepi, mas não com esse modus operandi.

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