O deputado federal Marcelo Castro (MDB) disse na terça-feira (7) que não pleiteia vaga na chapa majoritária do governador Wellington Dias (PT) e garantiu que o nome do partido para compor a chapa é o do deputado estadual Themístocles Filho. Ele ressaltou que isso já está definido e que o MDB é um partido que não joga sujo e nem passa rasteiras.

SERÁ MESMO?
Quando disse que o MDB não passa rasteira, o Política Dinâmica questionou se o que aconteceu com ele próprio em 2014 não foi uma rasteira. Marcelo disse que não e justificou que naquela ocasião houve uma série de erros e equívocos que levaram ao fim a pretensão dele de ser governador do Piauí. 

No início de 2014, Marcelo era o pré-candidato do MDB ao governo do Estado e estava em plena pré-campanha, percorrendo os municípios do Piauí com o então pré-candidato a vice Silvio Mendes. No entanto, seu colega de partido e então governador Zé Filho, que assumira o governo do Estado com a saída de Wilson Martins (PSB), resolveu ir para a reeleição de última hora e enterrou os planos de Marcelo de disputar o governo.

"Aquilo ali são coisas passadas e águas passadas não movem moinho. Foi uma série de erros e equívocos do momento. Todo mundo sabe que o Zé Filho era o vice-governador e o direito natural de ser candidato era dele. Ele assumiu o governo e entendeu, num determinado dia, que não seria o candidato e queria que eu fosse. O partido todo referendou e eu me senti na obrigação de poder bancar a candidatura para não dizer que eu estava fugindo da responsabilidade. Mas depois que ele assumiu, vocês sabem o desenrolar. Ele achou que, como estava com a caneta na mão, deveria ser o candidato. Tudo bem! A candidatura passou pra ele e deu o resultado que deu", relembrou.