R. SILVA NÃO VAI ACEITAR PRESSÃO

Ele garante que não vota em Wellington Dias (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O vereador R. Silva (Progressistas) tem sido um opositor ferrenho do governador Wellington Dias (PT) na Câmara Municipal de Teresina. E não vai ser um pedido do partido que o fará virar a casaca e votar pela reeleição do petista nas eleições deste ano. Se o partido é aliado de Wellington, o parlamentar municipal faz questão de ressaltar que ele não é.

Após o presidente estadual do Progressistas, deputado Júlio Arcoverde, dizer que vai se reunir com R. Silva para discutir a posição dele com relação às eleições de 2018 para o governo do Estado, o vereador voltou a reafirmar que no petista não vota.

R. Silva destacou que está disposto a conversar com o partido sobre qualquer assunto, mas deixa bem claro que não seguirá o comando do Progressistas se lhe pedirem para apoiar o governador. Ele lembrou que o partido sempre votou com o governo na Assembleia e ele nunca interferiu, mesmo não gostando da posição em algumas situações. Então, agora ele também exige que respeitem as posições dele de fazer oposição à Wellington.

"Eu não vou aceitar interferência do partido nas minhas decisões políticas. Nada do que ele [governador] prometeu para a Polícia Militar ele concretizou. Eu sou policial militar e quando deixar a política, eu vou continuar sendo policial. Então jamais eu irei votar num governador que assumiu um compromisso com a segurança pública e não honrou", disse o vereador.

Vereador quer que partido respeite sua posição (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica)

R. Silva não acredita que a reunião seja para interferir em sua posição, algo que ele diz nunca ter ocorrido até aqui, mas lembra que se isso acontecer, existem 32 partidos disponíveis no Brasil para ele migrar. O vereador fez questão de dizer que não está ameaçando, mas apenas dizendo que não vota no candidato a governador que seu partido vai apoiar. Ele é suplente convocado na Câmara, no entanto, garante que esse fator não o faz mudar de posição. 

"Em caso de interferência, eu tenho disponível no Brasil 32 partidos que eu posso migrar. Logicamente que eu não estou ameaçando o partido, estou dizendo o seguinte: o partido tomou as decisões dele e nesse item eu vou votar, nos candidatos do partido. Só não vou votar no candidato a governador. Aí não tem nem conversa nesse sentido", concluiu.

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