PREFEITA ALFINETA THEMÍSTOCLES E DEFENDE MARGARETE COMO VICE

Vilma quer Wellington longe de Themístocles (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

A prefeita de Esperantina, Vilma Amorim (PT), externou publicamente defesa de Margarete Coelho (Progressistas) como vice na chapa de reeleição do governador Wellington Dias (PT). Segundo ela, todos os prefeitos do Consórcio Território dos Cocais, grupo composto por 14 municípios da região Norte, também defendem Margarete. A afirmação está em um vídeo gravado na área externa do Palácio de Karnak e publicado pelo site Rede Piauí de Notícias.

"Eu, em nome deles [prefeitos da região], reforço mais uma vez a importância da gente ter uma pessoa que olhe para os municípios, uma pessoa que realmente fale a nossa língua. Basta dar o exemplo de Esperantina. O presidente da Assembleia nunca conseguiu eleger uma pessoa dele como prefeito daquela cidade e isso é o resultado do trabalho que não existe, é o resultado da ausência dele. E tudo isso é olhado por mim e por todos os prefeitos", falou.

Vilma é ferrenha adversária de Themístocles em Esperantina, cidade onde o deputado e presidente da Assembleia Legislativa concentra maior base eleitoral. Em 2016, ela se reelegeu ao derrotar Marllos Sampaio, irmão de Themístocles, na disputa pela prefeitura. De acordo com Vilma, é importante ter a presença feminina na chapa majoritária.

"Eu como mulher, reforço a importância da gente continuar com a vice-governadora ao nosso lado como candidata porque ela compreende que a participação da mulher é importante, tem tido ações, tem demonstrado trabalhos em prol das mulheres e a gente quer reforçar essa necessidade de tê-la como próxima vice-governadora do nosso Estado", afirmou.

DISCURSO DURO
Em um discurso ao lado de Vilma Amorim no último fim de semana no município de São João do Arraial, a vice-governadora Margarete Coelho criticou a tentativa de quererem tirar espaços conquistados pelas mulheres na política. Segundo ela, para conseguirem esse objetivo algumas pessoas acabam usando todo tipo de "armadilhas".

Na quarta-feira (21), Margarete justificou que se referia não apenas a questão política local, mas sim ao contexto que as mulheres enfrentam no Brasil inteiro. "Não tinha uma relação direta com o pleito estadual. Tem uma relação direta com a realidade das mulheres, seja no campo, seja nas quebradeiras de coco, na política ou onde for. Eu incluo toda a realidade da mulher. Eu falo da realidade política da mulher", justificou.

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