PIABAS DO RABO SECO

Agentes federais durante operação na cidade de Barras (Foto: Divulgação/Polícia Federal)

A operação da Polícia Federal deflagrada nesta quarta-feira (25) para investigar compra de apoios políticos nas eleições de 2020 em Barras, no Norte do Piauí, revelou um detalhe curioso. 

Segundo notícia-crime investigada pela PF, as lideranças compradas por um grupo político da cidade eram subdivididas em algumas categorias, conforme o peso do apoio político negociado e o respectivo valor da sua compra. Peixes eram usados como referência.

Tinha os “peixes de couro” em referência à compra de lideranças mais importantes, os “peixes nobres de escama”, para lideranças medianas, e as “piabas do rabo seco”, em referência às lideranças pequenas ou de pouca importância política.

O prefeito eleito de Barras, Edilson Capote (PSD), foi um dos alvos da operação da PF, que foi batizada de “Democracia Pescada”. Oito mandados de busca e apreensão foram cumpridos, sendo sete no município de Barras e um em Brasília.

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