MUITA COISA NÃO FUNCIONOU

Deputado avalia que houve distorções (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Francisco Limma (PT), admitiu nesta terça-feira (12) que muita coisa na terceira gestão de Wellington Dias (PT) não funcionou como se imaginava. Ele reconheceu que a criação de alguns órgãos em 2017 foi equivocada e por isso a reforma administrativa proposta pelo governador se faz ainda mais necessária.

Limma admitiu a situação depois de ser questionado sobre fala do deputado Gustavo Neiva (PSB) de que o governo está apenas desmanchando o palanque eleitoral montado em 2017, quando criou várias coordenadorias e órgãos para acomodar lideranças políticas. Para o deputado petista, é natural que se tome medidas para corrigir distorções.

"As medidas mais rígidas são tomadas para corrigir distorções que aconteceram. Algumas coisas não funcionaram como se imaginou que funcionaria. Por exemplo: a Fundação de Saúde. A intenção foi das melhores possíveis, mas surgiu um problema com a Receita Federal que onera o custo da Fundação. Todo governo faz uma reestruturação à luz dos entendimentos políticos, mas sobretudo de uma conjuntura financeira", falou.

TERCEIRIZADOS: SALÁRIOS ATRASADOS E DEMISSÕES
Além de propor a extinção e fusão de órgãos na estrutura administrativa, o governo também vai demitir mais de 2 mil servidores terceirizados. O problema é que boa parte desses trabalhadores está com três meses de salários atrasados. Questionado se o governo vai trabalhar para regularizar a situação antes de demiti-los, Limma não foi muito claro na resposta e ainda jogou a culpa em alguma empresas.

"O governo está tomando as medidas para ter um equilíbrio fiscal para que todos recebam salários em dia e que os terceirizados que por ventura estejam atrasados recebam. Essa é a ideia do governo. Ninguém sabe o que vai acontecer com a economia daqui a 180 dias. Pode ser que tenha uma área ou outra [com atrasados], mas nem sempre. Agora temos problemas com empresas que receberam e não repassaram para os terceirizados", falou.

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