Com a desistência do Progressistas de pleitear a permanência de Margarete como vice-governadora na chapa de Wellington Dias (PT), ela agora começa a corrida para conquistar bases para a disputa de deputada federal. Faltando pouco mais de três meses para as eleições, ela acredita que há tempo suficiente para conseguir apoios e se eleger em outubro.

Após a entrevista coletiva em que a desistência foi anunciada, Margarete lembrou que são 10 vagas e que tem espaço para todos. Segundo ela, ainda há terreno suficiente, principalmente com base em um discurso baseado no diálogo. A vice-governadora lembrou que as pessoas reclamam bastante da falta de representatividade dos políticos no Congresso e avisou que preencher essa lacuna de representação será seu principal caminho na busca pelo mandato.

"A questão de espaços no eleitorado para você conquistar, eu acho que tem para todos. E principalmente espaço para esse discurso do diálogo, para esse discurso de você olhar para as necessidades das pessoas, sair do gabinete do político, ouvir e se deixar transformar pelo que você ouviu. Nós vimos aí os movimentos, as pessoas sempre reclamando da falta de representatividade no meio político. Então o meu caminho é exatamente esse: representar essas pessoas que se sentem órfãs de representatividade. Mulheres, minorias, questões ambientais e todos esses segmentos que eu tenho defendido desde sempre", explicou.

DOBRADINHA COM LUCY
Margarete falou também sobre sua dobradinha em Teresina com a pré-candidata a deputada estadual e primeira-dama de Teresina, Lucy Soares (Progressistas). Segundo ela, Lucy tem uma "pegada de campanha" muito parecida com a dela.

"Eu acho que faremos uma excelente dobradinha dentro de Teresina. Vamos andar muito, vamos a cada casa e cada porta que se abrir será uma nova esperança, uma nova expectativa e trabalho. Nada resiste à força do trabalho e foi nisso que sempre acreditei", concluiu.