MAIS R$ 3 BILHÕES EM EMPRÉSTIMOS

Wellington Dias pede mais empréstimos (Foto: Jailson Soares/PoltiicaDinamica.com)

Os secretários estaduais de Governo e de Planejamento do Piauí, Osmar Júnior e Antônio Neto, foram nesta terça-feira (10) à Assembleia Legislativa entregar quatro mensagens do governador Wellington Dias (PT) aos deputados estaduais. São pedidos de autorização para operações de créditos. Em outras palavras, autorização para mais empréstimos.

Juntas, as quatro operações totalizam mais de R$ 3 bilhões. Em um dos empréstimos, são pedidos R$ 1,5 bilhão em um banco privado. A segunda mensagem é apenas uma troca de dívida e, na prática, não trará recursos novos. O total de R$ 3 bilhões inclui essa troca de dívida, embora nesse caso não haja a entrada de novos recursos nos cofres estaduais.

"São quatro operações de crédito: uma operação de crédito de R$ 1,5 bilhão, conforme já havia sido anunciado, para obras de infraestrutura, com recursos do Banco MultiPlural, que é de São Paulo. A outra operação é o alongamento da dívida, ou seja, não entra recurso novo. Apenas aumenta as parcelas de pagamento. R$ 1,2 bilhão de reestruturação da dívida. Apenas uma troca de dívida. São 1,2 que estão no nosso passivo que serão retirados e investidos com dívidas de curto prazo de pagamento ou pagamento eminente, com taxa de juros um pouco maior, serão trocados por taxa um pouco melhor. Se troca uma dívida de R$ 1,2 bilhão e troca por outra do mesmo valor, mas com taxas melhores", disse Antônio Neto.

Além dessas, o governo também tomará empréstimos menores junto à instituições financeiras internacionais. Esses recursos serão para obras de meio ambiente e regularização fundiária. 

"A outra operação será até 115 milhões de dólares com o FIDA e o BID. É um consórcio voltado para três elementos: construção de pequenas barragens para garantir as matas ciliares dos rios Canindé e Piauí, na região do semiárido, que é uma obra de meio ambiente. A outra parte do recurso será usada para regularização fundiária", informou o secretário.

Esses empréstimos, claro, são os piauienses que vão pagar. Com juros e correção monetária.

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