“NÃO QUEREMOS TOMAR A VAGA DE NINGUÉM”, DIZ MARCOS VINÍCIUS

Marcos Vinícius, pré-candidato a deputado federal (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O ex-prefeito de Novo Oriente e pré-candidato a deputado federal pelo PTC, Marcos Vinicius Dias, falou com o Política Dinâmica sobre as estratégias do partido para levá-lo à Câmara Federal. Atualmente no cargo de coordenador de Modernização e Qualificação dos Empreendimentos Públicos do Piauí, ele disse que não quer tomar a vaga de ninguém.

Na entrevista, ele admitiu que o partido pode mudar os planos caso a ideia da "chapinha" não seja concretizada, mas disse confiar no governador Wellington Dias (PT) para dar apoio a essa estratégia do PTC. A formação da chapinha enfrenta grande rejeição por parte dos partidos grandes que integram a base do governo.

"O governador Wellington Dias é, acima de tudo, um homem muito democrático. É claro que a pressão [contra a chapinha] existe. Os partidos que detém um mandato de deputado federal não querem perder a vaga. Mas aqui nós não queremos tomar a vaga de ninguém, apenas queremos o espaço da representação popular na Câmara Federal", falou.

Marcos ressaltou que não é fácil disputar com os políticos que já exercem o mandato no Congresso e lembrou que eles possuem a vantagem das emendas parlamentares e da maior presença na mídia. Por isso, defende a articulação do PTC para aglutinar partidos pequenos e diz que o objetivo é dar representatividade às minorias e aos movimentos sociais.

"Obviamente que uma disputa para a Câmara Federal não é fácil, pois para atingir o quociente eleitoral e alcançar a primeira vaga precisa-se de 170 mil votos. Então a gente precisa se aproximar das lideranças políticas regionais, lideranças comunitárias e de pessoas com tenham alguma representatividade para que possamos formar um conglomerado de pessoas e partidos que possa dar isonomia à disputa", explicou.

MUDANÇA DE PLANOS
O pré-candidato foi questionado sobre como ficará sua candidatura caso a chapinha defendida pelo PTC não vingar, como deseja a maioria dos partidos grandes da base do governador. Nesse caso, Marcos Vinícius disse que o partido pode repensar as estratégias e até mesmo lançar outro nome que não seja o dele para a disputa.

"Se chegarmos lá e não houver a intenção desses partidos emergentes em formar esse bloquinho, obviamente que a gente tem que repensar nossa estratégia. Mas, de fato, o PTC lançará, ou com meu nome ou com outro nome, mais outros dois, três ou quem sabe quatro candidatos a deputado federal", encerrou.

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