“NÃO POSSO FALAR EM IRREGULARIDADES”

Presidente da Caixa [à direita] não quis falar sobre suspeitas de irregularidades na aplicação de recursos. Do lado esquerdo, o superintendente regional da Caixa no Piauí, Elizomar Guimarães (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

O presidente da Caixa Econômica Federal, Nelson Antônio de Souza, falou nesta sexta-feira (1º) sobre a liberação do empréstimo de R$ 315 milhões para o Estado do Piauí autorizada pelo ministro Edson Fachin, do STF. A Caixa informou que vai liberar o dinheiro em até cinco dias úteis após o protocolo da petição, feito na quarta-feira (30). Os recursos referem-se ao Finisa II e, segundo o governo, serão usados para obras de infraestrutura e mobilidade.

Já quando foi questionado sobre a segunda parcela do empréstimo de R$ 600 milhões, cuja liberação continua barrada devido às graves suspeitas de irregularidades na aplicação da primeira parcela, Nelson, que foi recentemente indicado para o cargo por Wellington Dias (PT) e Ciro Nogueira (PP), disse que não pode falar. Nesta sexta, ele acompanhava o governador na posse de Erivan Lopes para um mandato de sete meses na presidência do TJ-PI.

"Não posso falar em irregularidades até porque nós estamos em análise de prestação de contas. O que nós fazemos é uma análise do que se aquilo que foi desembolsado tem documento comprobatório. Se tem, nós falamos e resolvemos até aquele valor, libera até aquele valor. Se não for comprovado todos esses valores, é feita a glosa [devolução] desse valor que não tem", afirmou.

Perguntado, então, sobre quando essa análise vai ser concluída, Nelson Antônio disse que ainda não é possível dizer. "Isso aí são muitos documentos. Nós não temos ainda uma data definida. O certo é que com essa decisão do STF as coisas se encaminham e se encaminham da melhor maneira. Vai ser possível liberar a segunda parcela dos R$ 600 milhões quando tiver tudo resolvido", informou o presidente da Caixa.

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