“FOI DEPOIS DA PRESSÃO QUE FIZEMOS”

Deputada diz que pressão surtiu efeito (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

A deputada estadual Teresa Britto (PV) avaliou nesta quinta-feira (28) que o recuo do governador Wellington Dias (PT) em retirar a mensagem 6 do pacote de propostas da reforma administrativa aconteceu graças à pressão da oposição e de setores da sociedade civil.

Segundo ela, o petista queria jogar para os deputados uma responsabilidade que não cabia a eles, mas ao encontrar resistência se viu obrigado a recuar. A mensagem número 6 previa o congelamento de reajustes salariais, promoções e nomeações de novos servidores em 2019.

"Depois da pressão que nós fizemos aqui nesta casa, bem como os servidores públicos, o Sinte, policiais civis e militares e todas as categorias, pelo menos ele ouviu. Nós conseguimos que ele fizesse esse recuo. Foi importante a nossa luta e vamos continuar na luta para que o reajuste salarial dos servidores, dos professores e dos policiais, seja concretizado", afirmou.

A deputada contesta a afirmação do governo de que do Estado já está impedido de conceder reajuste aos servidores por estar acima do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Segundo ela, o governador tem a obrigação de dar o reajuste para os professores.

"É importante colocar que, no caso do magistério, ele é regido por uma lei federal. Inclusive, dentro da LRF, tem um artigo que diz que o Estado deve dar o seu reajuste. Ou seja, a LRF não proíbe o aumento do magistério. Não tem desculpa. Mas, além disso, vamos cobrar os outros reajustes, afinal, por que ele inchou a máquina? Por que gastou demais? Por que ele colocou tantos comissionados e ultrapassou a Lei de Responsabilidade Fiscal?", questionou.

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