FUTURO PRESIDENTE DIZ QUE AINDA NÃO SABE DETALHES DA AGESPISA

Vereador demonstrou insegurança (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

O futuro presidente da Agespisa, o vereador de Piripiri Genival Sales (PT), falou nesta terça-feira (5) com a reportagem do Política Dinâmica. Demonstrando insegurança e apreensão diante das perguntas, ele chegou a dizer que "não deu entrada nos detalhes e no funcionamento da empresa" ao ser questionado sobre um provável plano de subconcessão dos serviços de abastecimento e saneamento em 56 municípios do Piauí.

Um dos maiores argumentos do governo para justificar a escolha de Genival é o fato dele ter 31 anos como servidor da empresa. Apesar disso, Genival diz que somente após passar pela sabatina na Assembleia é que vai se inteirar de todas as problemáticas da empresa e dos projetos que tramitam nela. Ele confirmou a estreita ligação com o deputado federal Assis Carvalho (PT) e disse que vota nele desde quando o petista ainda era deputado estadual.

Questionado sobre o que considera ter sido o grande problema que levou o governo estadual a ter que fazer uma subconcessão dos serviços da empresa na capital, já que possui mais de três décadas de experiência na instituição, Genival respondeu usando como exemplo o problema de captação de água no interior do estado, algo que não existe em Teresina.

Futuro presidente é ligado à Assis Carvalho (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

"Nosso maior problema hoje é captação. É água. Por exemplo, em Pedro II o açude secou e ao longo do tempo a gente não previa esse colapso de cinco ou seis anos de seca onde acarretou no problema em todo o Estado. As dificuldades hoje são com o produto, com a captação de água e com isso nós vamos buscar alternativas através de poços para que possamos amenizar, principalmente na cidade de Pedro II", falou.

Indagado sobre o fato de em Teresina não existir problema de captação de água, ele mudou a resposta, chegou a dizer que o motivo da subconcessão foi a crise financeira que afetou o país e concluiu que isso acarretou na necessidade da subsconcessão, pois a empresa precisava de investimentos para sobreviver. Na mesma tentativa de melhorar a primeira resposta, disse que as parcerias público-privadas têm dado certo e precisam continuar.

"Nós entendemos que as PPs [se referindo às PPPs] são muito viáveis para o sistema público. É uma experiência que está dando certo e hoje a capital, o seu sistema de abastecimento de água, quem tem conhecimento, sabe que é uma parceria que está dando certo. Após chegar na presidência nós vamos analisar toda a problemática para que dentro da conjuntura a gente possa estar melhorando ou ampliando os nossos sistemas", falou.

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