O recadastramento dos servidores do estado realizado pelo governo constatou que mais de R$ 14 milhões foram depositados nas contas de funcionários falecidos nos últimos seis anos. Do total, cerca de R$ 10 milhões foram sacados e agora o estado quer responsabilizar quem efetuou os saques e recuperar o dinheiro público recebido de forma ilegal.
“De imediato nós suspendemos os depósitos e começamos a fazer avaliações junto ao Banco do Brasil para voltar esses recursos para a conta do estado. Fizemos reuniões com o banco ano passado, mas a coisa pouco andou. Apenas 1,4 milhão voltaram em 2016 e agora em 2017 colocamos como prioridade retornar todo esse dinheiro depositado indevidamente”, falou o secretário de Administração Franzé Silva em entrevista ao Política Dinâmica.
Segundo ele, o Banco do Brasil assegurou que daqui a duas semanas mais R$ 3,1 milhões devem ser devolvidos aos cofres públicos, o que vai totalizar 4,5 milhões recuperados. Quanto aos R$ 10 milhões que foram sacados ilegalmente, Franzé disse que o governo vai mover ações contra os responsáveis e cobrar a devolução do dinheiro.
“Após concluir o retorno desses valores que ainda estão nas contas, pedimos que o banco nos repasse individualmente os dados de cada uma dessas pessoas que sacaram, seja através de alvará, onde talvez tenham induzido o Judiciário ao erro, seja porque tinham a senha do falecido e continuaram sacando. Vamos encaminhar para a Procuradoria Geral e entrar com ação para reaver esses recursos. É dinheiro público que foi desviado de forma dolosa”, falou.
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