DINHEIRO COMO NUNCA VISTO ANTES

Marden diz que Governo precisa apresentar plano (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica.com)

Já está no caixa do Governo do Piauí R$ 1,6 bilhão oriundos do antigo Fundef. É dinheiro como nunca visto antes, de uma vez só, para investimentos na educação. A própria gestão estadual diz que o valor recebido possibilita fazer o maior investimento em educação da história do Piauí.

Mas a oposição quer saber como e em que o dinheiro vai ser aplicado. Nesta terça-feira (7), o deputado estadual Marden Menezes (PSDB) afirmou que esses recursos podem fazer da educação pública do Piauí uma das mais modernas e qualificadas no Nordeste brasileiro, mas alertou para a necessidade do seu uso correto. Ele quer que a gestão estadual forneça aos deputados e à sociedade o plano detalhado de aplicação do dinheiro.

“São R$ 1,6 bilhão que, se bem aplicados, podem trazer um nível de qualidade enorme para a educação pública do Piauí. O que nós queremos é que a Secretaria da Educação informe a esta Assembleia o plano de aplicação desses recursos. Nós queremos saber o que vai ser feito com esse dinheiro, quais são os investimentos, quais os prazos, que objetos serão contratados, para que se faça o devido acompanhamento e fiscalização. São recursos históricos. Nunca um governo recebeu tantos recursos em um único aporte para a área da educação no Piauí”, falou.

A oposição apresentou nesta terça-feira requerimento pedindo o detalhamento de como a gestão do governador Wellington Dias (PT) vai usar o dinheiro. A liberação dos recursos é uma luta de muitos anos e foi alvo de disputa judicial que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF). São referentes a repasses que a União deixou de fazer ao Estado ao longo do tempo. O dinheiro, conforme decisão da Justiça, terá que ser usado na área da educação.

Fábio Novo diz que Seduc está fazendo levantamento (Foto: Marcos Melo/PoliticaDinamica)

Sobre o pedido da oposição, o deputado estadual governista Fábio Novo (PT) disse que a Secretaria de Educação (Seduc) está fazendo levantamento das obras que são necessárias na reformulação de escolas, bem como sobre um projeto de alfabetização que será executado. Ele concorda que a oposição queira fiscalizar e acha a atitude normal.

“Normal. É natural. Tem que acompanhar mesmo, tem que fiscalizar. O nome já diz: é recurso público, e a gente tem que acompanhar. O que nós desejamos é que eles sejam bem aplicados. Queremos que eles sejam bem aplicados para o bem do povo do Piauí e da educação”, pontuou.

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