COM ALCKMIN, FIRMINO E LUCIANO CRITICAM SEGURANÇA DO PIAUÍ

Firmino Filho disse que é mais seguro andar em São Paulo do que em cidades como Picos e Floriano (Foto: Gustavo Almeida/PoliticaDinamica.com)

Durante a visita do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) ao Piauí no sábado (5), o prefeito de Teresina Firmino Filho e o pré-candidato a governador Luciano Nunes criticaram a segurança pública do Piauí. Ao citar êxitos da gestão de Alckmin em São Paulo, Firmino lembrou que a capital paulista já foi uma das mais violentas do país e que hoje é muito mais perigoso andar em cidades piauienses do que na cidade paulistana.

“Tem que vender melhor essa experiencia paulista para o resto do Brasil. A cidade de São Paulo, há 15 anos atrás era a quinta mais violenta das capitais brasileiras. Hoje ela é a segunda mais segura. É mais seguro andar em São Paulo do que andar em Teresina. É mais seguro andar em São Paulo do que em Brasília, é mais seguro andar em São Paulo do que andar em Parnaíba, do que andar em Picos e do que andar em Floriano”, falou.

O prefeito de Teresina disse que uma nova segurança pública precisa ser construída, com um novo modelo de gestão. Recentemente, a capital piauiense apareceu entre as 50 cidades mais violentas do mundo com uma taxa de 37,05 assassinatos para cada grupo de 100 mil habitantes, conforme ranking da organização não-governamental mexicana Segurança, Justiça e Paz.

Luciano criticou falta de estrutura no interior (Foto: Gustavo Almeida/PoliticaDinamica.com)

Luciano Nunes (PSDB) também fez críticas à segurança pública do Piauí. Segundo ele, as polícias Civil e Militar no estado possuem menos da metade do efetivo previsto em lei. Conforme números mencionados por Luciano, para os 224 municípios só existem 150 delegados, sendo que desses apenas 50 estão no interior do estado e 40 deles ficam nas 10 maiores cidades.

“Sobram 10 para 213 municípios. São mais de 20 municípios por um delegado de polícia. Isso sem falar na falta de infraestrutura das nossas delegacias no interior, que quando não têm viaturas falta combustível, falta telefone e falta internet”, criticou o pré-candidato ao governo.

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