CIRO COMPARTILHA POSTAGEM DE BOLSONARO

Ciro endossa pensamento de Bolsonaro (Foto: Jailson Soares | PoliticaDinamica.com)

O senador Ciro Nogueira (Progressistas-PI) compartilhou na noite desta terça-feira (18) uma postagem feita nas redes sociais pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PSL). Na publicação, Bolsonaro relata o brutal assassinato do menino Rhuan, de apenas 9 anos, ocorrido no Distrito Federal, e defende a existência da prisão perpétua no Brasil.

Ao compartilhar a mensagem do presidente, Ciro Nogueira também se mostrou favorável à prisão perpétua no país. O senador fez questão de destacar que tem muitas divergências de posicionamento com Jair Bolsonaro, mas que concorda com o presidente nesse ponto.

"Tenho diversas diferenças de posicionamento com o presidente Bolsonaro, principalmente em questões de costumes, mas nesse ponto concordo plenamente com o que ele escreveu. Um crime cruel como esse requer uma punição maior", reforçou o senador piauiense.

Postagem compartilhada pelo senador Ciro Nogueira (Foto: Reprodução/Instagram)

O CASO RHUAN (com informações do jornal Extra)
O garoto Rhuan Maicon da Silva Castro, 9 anos, foi morto e esquartejado pela própria mãe, Rosana Auri da Silva Cândido de 27 anos, com o auxílio da companheira dela, Kacyla Priscila Santiago Damasceno, no dia 31 de maio. O laudo da Polícia Civil do Distrito Federal apontou que o menino foi decapitado ainda com sinais vitais e levou 12 facadas da própria mãe, sendo uma no peito, enquanto dormia, e as demais na posição de joelhos, ao lado da cama.

A investigação apontou ainda que enquanto a mãe esquartejava a criança, Kacyla preparava uma churrasqueira onde partes do corpo seriam queimadas. Os exames cadavéricos mostram que a mãe arrancou a pele do rosto do menino e tentou retirar com uma faca os glóbulos oculares de Rhuan. As autoras disseram à polícia que pretendiam queimar as partes do corpo do menino para que a pele se desprendesse dos ossos. Como não conseguiram queimar o corpo da criança, a dupla decidiu distribuir as partes em mochilas. Uma delas foi encontrada em um bueiro nas redondezas da residência onde o crime foi cometido.

As duas mulheres, que estão presas desde o dia 1º de junho, foram indiciadas por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e sem a possibilidade de defesa da vítima; lesão corporal gravíssima; tortura e ocultação de cadáver e fraude processual. Elas tentaram limpar a cena do crime, lavando os cômodos da casa após o brutal assassinato. Somando todos os crimes, ambas podem ser condenadas a uma pena de 57 anos de prisão.

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