O ex-governador do Piauí e senador eleito nesse último pleito eleitoral de 2022, Wellington Dias (PT), assumiu o comando do Ministério do Desenvolvimento Social. A cerimônia de transmissão do cargo foi realizada na tarde durante cerimônia de transmissão de cargo ocorrida na tarde desta segunda-feira (2) na sede do órgão em Brasília. Wellington Dias comandará uma das pastas mais importantes do novo Governo Lula tendo orçamento de cerca de R$ 200 bilhões, tendo como missão erradicar o problema da fome em milhões de famílias brasileiras.
“O MDS vai cuidar daqueles que mais precisam, a começar pelo direito sagrado de tomar café, almoçar e jantar todos os dias. Isso foi lembrado pelo presidente Lula, de uma promessa cumprida a partir do seu mandato em 2003. E, neste mandato, a nossa missão é tirar o Brasil do mapa da fome pela segunda vez”, afirmou o ministro.
(Vídeo da posse de Wellington Dias como ministro, ainda no domingo 1º/01)
Logo após o anúncio de que ocuparia o cargo de ministro, Wellington anunciou que formaria um corpo técnico para lhe aconselhar e ajudar nas tomadas decisões no Ministério. Já nesta segunda, o novo ministro anunciou vários nomes que irão compor a chefua do seu ministério. Dentre esses, Welington escolheu como secretário executivo do ministério, o seu ex-secretário de Governo do Piauí, Osmar Júnior. Além de Osmar, também foi escolhido o piauiense Ranniêr Ciríaco para ocupar o carto de secretário executivo adjunto do Ministério.
O novo ministro nomeou a socióloga e servidora federal Letícia Bartholo foi indicada para assumir a Secretaria do Cadastro Único. Lilian Rahal foi escolhida para ser a secretária Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Carlos Everton será o secretário nacional de Inclusão Socioeconômica, Laís Abramo assumirá a secretaria Nacional de Cuidados e Família e André Quintão assume o comando da secretaria de Assistência Social do Ministério sob o comando de Wellington Dias.
ATUALIZAÇÃO E REFORMULAÇÃO DE PROGRAMAS SOCIAIS
No seu discurso, Dias destacou que pretende reformar o Bolsa Família, que atualmente, graças a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) aprovada no Congresso, continuará no valor de R$ 600 por família, devendo haver readequações para incluir R$ 150 por criança de até seis anos. O novo gestor destacou que será feita uma atualização do Cadastro único, focando na integração com os Estados e municípios, para identificar aqueles que recebem o benefício sem estar dentro dos critérios e, também, atender aqueles que tem os requisitos, mas não são atendidos pelo programa.
“Vamos reformular, com muito diálogo, o Bolsa Família. Sei que, pela situação em que se encontra, não se trata de uma tarefa simples, mas creio que é no diálogo que vamos encontrar a pactuação e a dosagem certa (...). Vamos dar a oportunidade, para quem não preenche os requisitos, de voluntariamente pedir desligamento do programa. Somente vamos pagar o benefício a quem legalmente, por critérios sociais, tem o direito”, afirmou.
Ainda segundo o ministro, será feita uma busca ativa em todo o país para incluir no Cadastro Único quem tem o direito ao benefício e ainda não recebe.
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