WELLINGTON DIAS CULPA GOVERNO BOLSONARO

A visita que o presidente Lula (PT) e sua equipe fez as terras indígenas da etnia Yanomami, em Roraima, nesse último sábado (21), tem repercutido em todo País. A população da localidade vive uma crise sanitária desumana a qual o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias (PT) afirmou que a situação no local é um “genocídio”. O ministro destacou ainda, que o caso é uma vergonha para o país que é o 4º maior produtor de alimentos do mundo.

Wellington Dias acompanhou caravana de Lula em viagem emergencial para território indígena em Roraima (Foto: ascom)

Ainda na sexta-feira (20), o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública e anunciou várias medidas para enfrentar a crise sanitária. Dentre essas medidas, a decisão pelo envio de médicos e enfermeiros da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) para reforçar o atendimento aos indígenas, a partir desta segunda-feira (23).

No sábado, Wellington Dias foi um dos ministros que esteve acompanhado de Lula na visita as terras indígenas. “As equipes indígenas e as autoridades de Roraima disseram que ainda não se sabe ao certo quantas pessoas morreram neste genocídio, agravado por ser dentro de um território Yanomami, de proteção e responsabilidade federal, que permitiu garimpo ilegal, mercúrio contaminando as águas e presença do crime organizado”, afirmou Wellington.

O Ministério de Wellington, juntamente com outros ministérios do Governo Lula, Forças Armadas e Funai, estão estocando e distribuindo mais de 80 toneladas de alimentos no local, que formaram cerca de 5.000 cestas de alimentos, para comunidade indígena em Roraima.

Ministro destacou o envio de cestas básicas para território indígena (foto: ascom)

Assim como o presidente Lula, o ministro Dias, também, responsabilizou o ex-governo de Jair Bolsonaro (PL) pela situação. “Foram a indiferença e o descaso do governo Bolsonaro que mataram o povo Yanomami. Agora chegamos para dar as mãos e trabalhar muito para estancar as mortes. Há muitos em situação crítica”, destacou Wellington.

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