STF SOFRE PARA NOTIFICAR IRACEMA PORTELLA

Iracema foi denunciada pela PGR em junho (Foto: Jailson Soares/PoliticaDinamica.com)

Reportagem publicada na tarde da quinta-feira (16) pela Veja informa que oficiais de Justiça do Supremo Tribunal Federal (STF) não estão conseguindo notificar a deputada federal Iracema Portella (Progressistas) a respeito de uma denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ela. Trata-se da denúncia de "rachadinha", em que a deputada teria se apropriado de R$ 160 mil de um funcionário fantasma indicado por ela no gabinete do ex-deputado distrital Cristiano Araújo (PSD), entre 2017 e 2018.

Segundo a reportagem, mais de um mês depois Iracema ainda não foi notificada sobre a denúncia. Em uma certidão ao STF, um oficial de Justiça informa que, no dia 26 de junho, um colega enviou um e-mail à conta oficial da deputada com a notificação, mas acabou identificando que a mensagem foi apagada sem sequer ter sido lida.

Na semana seguinte, um assessor de Iracema demorou quatro dias para retornar o contato e agendar uma data para que ela fosse notificada. Conforme a reportagem, ficou combinado com o chefe de gabinete da deputada que ela receberia o oficial de Justiça na quinta-feira passada, 9, às 16h. Chegando à casa da parlamentar, no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, o servidor foi atendido por um funcionário dela, que lhe respondeu que Iracema não estava na capital.

O QUE DIZ A DEFESA DE IRACEMA

O advogado Antônio Carlos de Oliveira Castro, o Kakay, que defende a deputada, diz que se trata de um “mal-entendido”. Segundo Kakay, Iracema Portella não apagou, pelo menos intencionalmente, o e-mail, mas que tem o costume de eliminar mensagens quando “não tem noção do que seja”. 

O advogado afirma que ela não estava em Brasília na data combinada por ter viajado a São Paulo e ainda não voltado. Ainda conforme Kakay, o chefe de gabinete dela está combinando a notificação para a próxima terça-feira. Depois de notificada, sua defesa terá 15 dias para apresentar resposta à denúncia. A deputada nega as acusações da PGR.

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