SÍLVIO SEM UNIÃO

O candidato a governador Sílvio Mendes (União Brasil) conseguiu o apoio do Cidadania em sua campanha ao governo do Estado. A notícia até aparenta ser natural, não fosse o fato de que o apoio é de um partido totalmente esvaziado e há quem diga que a culpa é do próprio Sílvio.

Mário Rogério e Sílvio Mendes: depois de sabotar candidatura própria do Cidadania, SÍlvio recebe o apoio do partido esvaziado na campanha de 2022 (foto: redes sociais)

Em novembro do ano passado, o professor Washington Bonfim anunciou que se filiaria ao Cidadania e colocou seu nome como pré-candidato ao governo, tendo na bagagem o longo trabalho ao lado do ex-prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB).

Pois bem, o mais natural seria que nos últimos meses da campanha, com o afunilamento das intenções de voto, era que o Cidadania de Washington se juntasse à campanha do ex-tucano Sílvio. Ou vice-versa.

Cidadania e Sílvio Mendes estabeleceram uma aliança para a campanha de 2022 (foto: redes sociais)

Mas, antes que isso acontecesse, Sílvio não só deixou de chamar Washington para dialogar, como atrapalhou as conversas de líderes do Cidadania com membros do Progressistas. O resultado todos já conhecem: Washigton saiu do partido e agora dá suporte a campanha de Rafael Fonteles (PT). Bonfim também ficou desconfortável com o fato da campanha de Sílvio Mendes ser totalmente associada à campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Para Sílvio, restou um partido sem um nome político mais expressivo e que nas últimas eleições municipais de Teresina em 2020 obteve 0,1% dos votos válidos (457 votos), com seu presidente Mário Rogério disputando a Prefeitura.

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