Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

O remanejamento de recursos de áreas como mobilidade urbana para crédito especial destinado ao Instituto de Previdência dos Servidores do Município de Teresina (IPMT) e a SDU Sudeste (para a conclusão das alças da ponte Anselmo Dias) foi pauta de grande discussão na Câmara de Teresina. 

O projeto, proposição da Prefeitura de Teresina que seria votado na manhã desta quarta-feira (15), abarca o montante de R$ 26 milhões e foi contestado pelos vereadores Dudu e Deolindo Moura, ambos do PT. Com o pedido de vista dos dois parlamentares, o projeto vai passar por nova análise e, portanto, tem a votação adiada. Sobre a espera da Prefeitura para aprovação do projeto, Dudu complementou: “vai demorar um pouquinho essa pressa do Firmino”.

A justificativa de Dudu se baseia em dois pontos. O primeiro deles diz respeito ao conhecimento da origem do dinheiro remanejado, ao que foi atendido com a leitura de parte do projeto durante a sessão plenária.

O segundo ponto é a contrapartida do IPMT para a cidade. Para Dudu, remanejar valores de áreas importantes como a mobilidade para o órgão é algo a ser repensado, já que o IPMT atende apenas uma parcela da população, os servidores municipais.

A RÉPLICA DA LÍDER DO PREFEITO

A vereadora Graça Amorim (PMB), líder do prefeito na Câmara, contestou as cobranças de Dudu. Para ela, “aqui não tem nada obscuro como [Dudu] está fazendo crer”.

Segundo a líder, é prática comum a análise do orçamento pelos técnicos da Prefeitura, que avaliam áreas onde os recursos talvez não sejam utilizados em sua integralidade ou não haja possibilidade de conclusão dentro do exercício vigente para, assim, remanejá-los para obras onde, de fato, possam ser concluídas.