REGINA E SENADORAS PROTESTAM DURANTE VOTAÇÃO DA REFORMA TRABALHISTA, MAS TEXTO É APROVADO

Regina, ao lado de Gleisi e Fátima, enquanto o presidente Eunício tenta assumir a presidência (Foto: Lula Marques/AGPT)

Por Ananda Oliveira e Marcos Melo

Em meio a uma sessão tumultuada que durou mais de 11 horas, o texto-base da reforma trabalhista foi aprovado com 50 votos favoráveis, enquanto que os contrários somaram 26 votos e uma senadora optou pela abstenção, Lúcia Vânia (PSB-GO).

A senadora Regina Sousa (PT) ocupou a mesa diretora do Senado em protesto, ao lado de Fátima Bezerra (PT-RN), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Lídice da Mata (PSB-BA). Para elas, a reforma tira direitos do trabalhador. A sessão foi interrompida pelo presidente Eunício Oliveira (PMDB), que se recusou a continuar os trabalhos enquanto não assumisse a cadeira. Ele cortou o som dos microfones e até a luz do Plenário, quando as senadoras passaram a transmitir os acontecimentos via redes sociais. O protesto durou mais de seis horas e elas disseram que só sairiam de lá se fosse feitas mudanças no texto-base da reforma, o que conduziria a matéria de volta à Câmara dos Deputados para nova votação.

O presidente Eunício Oliveira mandou desligar as luzes do plenário e as senadoras permaneceram na mesa Regina, ao lado de Gleisi e Fátima, enquanto o presidente Eunício tenta assumir a presidência (Foto: Lula Marques/AGPT)

Os senadores do Piauí votaram como era esperado: Ciro Nogueira (PP) e Elmano Férrer (PMDB) votaram a favor da reforma e Regina votou contra.

Elmano e Ciro (ao fundo) votaram a favor da reforma trabalhista (Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

A reforma trabalhista segue agora para sanção do presidente Michel Temer (PMDB), porque não sofreu alterações no Senado.

Com informações da Agência Senado.

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